Tramite sistema IPE
Empreender no setor de mineração em Goiás exige mais do que máquinas e investimentos em infraestrutura. O verdadeiro desafio começa antes mesmo da primeira escavação: o licenciamento ambiental. Para atividades de lavra a céu aberto classificadas como Grupo B2, o processo é rigoroso e conduzido por meio do Sistema Ipê, da SEMAD-GO. Um simples erro de preenchimento pode custar taxas, atrasos e até o indeferimento do processo.
O objetivo deste artigo é esclarecer os principais obstáculos do licenciamento mineral em Goiás, especialmente no Grupo B2, e mostrar como evitar os erros mais comuns, como falhas no questionário inicial e omissão da Licença de Supressão Vegetal.
De acordo com o Decreto Estadual nº 9.710/2020, as atividades de mineração em Goiás estão classificadas no Grupo B – atividades de significativo impacto ambiental. Dentro desse grupo, o subgrupo B2 abrange empreendimentos de lavra a céu aberto, como mineração de areia, cascalho, ouro e outros minérios.
Essas atividades normalmente exigem o licenciamento trifásico:
Licença Prévia (LP) – Análise da viabilidade ambiental e localização do empreendimento.
Licença de Instalação (LI) – Autorização para iniciar obras e estruturas.
Licença de Operação (LO) – Permissão para iniciar a atividade mineradora.
O Sistema Ipê é a principal ferramenta para protocolar e gerenciar processos de licenciamento ambiental em Goiás. O primeiro passo é preencher o questionário técnico do empreendimento com exatidão. É nesse momento que o sistema determinará quais estudos e relatórios serão obrigatórios para seu caso.
Erros de preenchimento, como omitir atividades secundárias (bota-fora, pilha de estéril, unidade de beneficiamento), levam ao arquivamento do processo.
Cada resposta influencia diretamente nas exigências técnicas – marcar erroneamente o uso de água, desmate ou explosivos pode gerar exigências desnecessárias ou omissões fatais.
O Sistema Ipê vincula automaticamente estudos como MCE, PCA, diagnóstico de fauna e flora, entre outros, conforme as informações fornecidas no questionário.
Muitas das lavras a céu aberto exige a retirada de vegetação. Esse processo, no entanto, depende de uma licença específica: a Autorização de Supressão Vegetal (ASV), que deve ser solicitada à parte, ainda que vinculada ao processo principal.
O ASV deve ser vinculado ao licenciamento.
Desmatar sem autorização gera multa, embargo e indeferimento imediato do processo.
Vegetação nativa acima de 2 hectares exige diagnóstico de flora e fauna, conforme a Lei Estadual nº 21.231/2022.
Os principais estudos ambientais exigidos para mineração variam conforme as características do empreendimento. O Sistema Ipê, ao final do preenchimento inicial, indica todos os documentos obrigatórios.
Memorial de Caracterização do Empreendimento (MCE)
Plano de Controle Ambiental (PCA)
Diagnóstico de fauna e flora
Relatório Técnico sobre cavidades naturais
Outorga ou dispensa de uso da água
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS)
Plano de Fechamento de Mina (PFM)
Antes mesmo de acessar o Sistema Ipê, é recomendável realizar um diagnóstico ambiental prévio da área pretendida. Esse estudo inicial permite:
Definir corretamente a tipologia e atividades do empreendimento.
Antecipar quais estudos e relatórios serão exigidos.
Planejar os custos com consultorias e levantamentos ambientais.
Contar com uma equipe técnica experiente na legislação goiana e no Sistema Ipê é o melhor caminho para evitar indeferimentos e atrasos.
Uma equipe multidisciplinar (engenheiros, geólogos, biólogos) com experiência prática nos trâmites da SEMAD é capaz de:
Preencher corretamente o Sistema Ipê desde o início.
Elaborar estudos com rigor técnico e metodologia aceita.
Responder exigências com rapidez e clareza.
Evitar retrabalho e economizar recursos.
Além disso, processos conduzidos por profissionais reconhecidos pela SEMAD tendem a ter maior fluidez e menor índice de exigências.
Se você pretende licenciar uma mineração em Goiás, especialmente no Grupo B2, não corra riscos desnecessários. Nossa equipe oferece suporte completo, da viabilidade ambiental à emissão da Licença de Operação. Assumimos todas as etapas do processo no Sistema Ipê, garantindo segurança jurídica e agilidade para sua operação começar o quanto antes.
Análise técnica prévia da área
Preenchimento correto do Sistema Ipê
Elaboração de todos os estudos ambientais
Gestão de pendências e prazos
Acompanhamento completo até a aprovação final
O tempo perdido com burocracia mal conduzida representa faturamento deixado para trás. Evite erros comuns, retrabalhos e indeferimentos com uma consultoria que entende do assunto. Entre em contato conosco agora e transforme a complexidade do licenciamento em um processo rápido, seguro e sem surpresas.
Não deixe a licença ser um obstáculo para o crescimento do seu negócio mineral. Legalize sua operação com segurança, transparência e eficiência. Conte com quem tem experiência comprovada na SEMAD-GO e no Sistema Ipê. Fale conosco!
Solis Consultoria Ambiental e Mineral
guilherme@solisconsultoria.com.br
(62) 99824-0523
(31) 9908-6828
ANM
Outorgas de Captação Direta
Outorgas de Poços Artesianos
Outorgas de Barragem
Outorgas de Piscicultura
Licenciamento Ambiental
CAR
Licença de Supressão Vegetal
Géofisicas
Poços de Monitoramento
Projetos de Irrigação